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Entre janeiro e junho de 2021 as importações brasileiras de carne ovina totalizaram pouco mais de US$(FOB)8 milhões, montante 27,30% e 19,92% inferior, respectivamente, ao mesmo período de 2020 e à média dos últimos 20 anos. Os valores (Gráfico 1) de janeiro, que superou a média dos últimos 20 anos em 53,35%, maio e junho, quando as compras foram, respectivamente, 25,44% e 41,24% maiores que o mesmo período de 2020, são exceções. 

Fonte: Comex (2021). Adaptado por Via Agro Inteligência de Mercado

O Uruguai, maior fornecedor de carne ovina para o Brasil, recebeu 70,94% do total gasto com as compras do primeiro semestre de 2021, seguido do Chile com 22,94%. Quando compradas com 2020 (Gráfico 2), as compras do Chile foram as únicas que tiveram aumento (47,48%), sendo que o valor das importações do Uruguai e da Argentina foram, respectivamente, 25,51% e 43,52% menores.  

Fonte: Comex (2021). Adaptado por Via Agro Inteligência de Mercado

Em relação ao valor médio do quilo da carne ovina importada pelo Brasil, houve valorização de 11,75% na média geral (Gráfico 3). Os produtos importados do Chile (28,10%) e Uruguai (10,76%) ficaram mais caro, enquanto a carne argentina ficou 43,52% mais barata. 


Fonte: Comex (2021). Adaptado por Via Agro Inteligência de Mercado

A imposição de medidas de combate à pandemia de Covid-19 com o fechamento de restaurantes e churrascarias, reduziu o volume de carne ovina importada pelo Brasil no primeiro semestre de 2021, levando à uma redução do valor total da importação para o período em comparação ao mesmo período de 2020 e da média dos últimos 20 anos. De modo geral, o preço do quilo da carne também ficou mais caro em relação ao ano anterior, o que somado a questões cambiais, pode ter influenciado a redução do volume importado. 

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